Observou o princípio
e o fim e focou-se no agora, no imediato, no instante, no eterno, no
omnipresente, no constante e imutável, no momento.
Observou os
ciclos e contraciclos, voltas e revoltas, criações e recriações, dos anos e
amigos vindos e volvidos, idos e repartidos e tornou-se momentaneamente, fugazmente,
de fugida, no limiar da saída, consciente da sua presença ténue e peso indiferente,
numa sociedade cega e envolta em eternos e novos problemas, sempre disponíveis
para manter ocupadas mentes livres, inconscientemente forçadas a aceitá-los
como sua responsabilidade.
É verdade que vai
à procura da sua felicidade, mas também sabe-o que não a vai encontrar.