Thursday, February 15, 2007
medianismo
Fica no trilho,
Escapa-lhe um suspiro
E foge a vontade
Salta à vista
Um perigo perdido
Num distante momento
Em que ardeu o sentido
Já não sente
Não vê
Não ouve
O que lê
Assim vai
Zuca de nome
Imaginação de alguém
Longínqua também
Saturday, February 10, 2007
Are you sure you want to delete this post?
a small quote do livro que estou a ler
(...) não volterei a morrer no corpo do único homem que me abriu no corpo a passagem secreta para a morte (...)
és imortal? já me perguntei se valeria a pena o ser.
és real? já me perguntei se o voltarias a ser.
A morte faz nos sempre questionar o nosso lugar. Estaremos nós aqui?
É normal que para alguns, mais terrenos, menos esquecidos, as coisas tenham sempre um período temporal passado bem definido. Mas quando a mescla de dias passados desaparece como quem se esquece? Fogem as imagens, ficam os sons, somem-se as pessoas, permanecem as sensações. Real ou imaginárias, se quase tudo já pode ser simulado? E interessa?
Admito que pus o quase para não chocar.
Quero-te percebes? É assim...
Na impossibilidade de um olhar, prefiro um suspiro.
Na infantibilidade de sonhar, prefiro um amigo
Simples, crueis e reais,
Não passam de palavras e ideais
Chora,
Faz-me sentir bem
e Eu levo-te
só Ali Além