Monday, March 26, 2007

faster... numa perspectiva isométrica vista de cima

Numa altura da vida em que tudo corre a ritmo haluxionante por momentos ficamos surpreendidos quando nos sentimos terrenos. Não posso deixar de disser que não me marcou. Mais uma vez, num lugar daqueles que não acontecem, se calhar o melhor do sítio mesmo. Canto esquerdo de mangas arregaçadas. Três pontapés, toque para a direita, desmarcação, adversário à nora. O jogo está controlado e segue-se confiante.
Tello avança e GOLO. Foi para distrair :)

Movimentações externas ao corpo, jogos sexuais imbutidos em sorrisos.
Walk. stop@refrigerator. Hands on (B). Smile. Outside. Friends. Talk. Mind games.
Grandes conversas, evolução clara do ser humano.

Percepção mais do que evidente da massa que nos rodeia. Mais uma vez, para enfrentarmos um poço sem fundo, sem luz e sem escada.

But it was a very good night.

who will watch the watchmen

Esta frase surgiu-me pelos olhos enquanto inventava segundos vicentes. Dá que pensar, em quem deverá policiar que nos policia, e quem, por sua vez, deverá vigiar os que policiam, quem nos, em primeira instância, policia.

Um ciclo infinito, ou uma faca de dois gumes?

Tuesday, March 20, 2007

venham eles... from diário digital

Cientistas criam mosquito transgénico resistente à malária
Investigadores norte-americanos criaram em laboratório mosquitos transgénicos resistentes ao parasita causador da malária nos ratinhos, indica um estudo hoje publicado.

Estes mosquitos, que passam o gene protector na reprodução, poderão no futuro permitir controlar a malária, uma doença que afecta sobretudo o continente africano, mas também extensas zonas da Ásia e América Central.

Uma equipa de investigadores da Universidade John Hopkins, em Baltimore (Maryland), modificou geneticamente mosquitos com um gene que lhes permite evitar ser infectados pelo parasita.

No estudo, deixaram um número igual de mosquitos transgénicos e de mosquitos normais alimentar-se do sangue de ratinhos infectados com paludismo.

Na nona geração, a parte dos mosquitos transgénicos era de 70 por cento, porque a espécie viveu mais tempo e pôs mais ovos, segundo o estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Não foi observada nenhuma diferença entre os mosquitos transgénicos e os normais quando foram alimentados com sangue de ratinhos não infectados.

Estes cientistas recomendam a realização de mais investigações antes de se libertar eventualmente mosquitos transgénicos na natureza.

Nas experiências foi usado o Plasmodium berghei, uma variedade do parasita da malária que infecta os ratinhos, e não o Plasmodium falsiparum, causador da forma mais grave da malária humana.

Investigadores norte-americanos anunciaram em Dezembro o desenvolvimento de uma vacina experimental capaz de neutralizar o parasita.

A malária infecta entre 350 e 500 milhões de pessoas anualmente e causa entre 700.000 e 2,7 milhões de mortes, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Em Portugal, onde é conhecida vulgarmente por «sezões», a doença constituiu um grave problema de saúde pública até aos anos 50 do século XX, mas foi declarada erradicada na década seguinte.

Diário Digital

Friday, March 09, 2007

salta no destino

Vou andar.
Vou andar pela minha cidade.
Caminhar em tons de azul.
Vou andar em pensamento, é mais rápido.
Vou emergir, sossegar.
Vou talvez um dia cantar.
Vou correr, agora paro e salto.
É inútil pensar o contrário, se é assim que tem que ser.
Não há ligação ao que podemos ser.

Vou olhar.
Vou olhar para fora da minha cidade.
Vou pegar no encontrar, no que for mais brilhante.
Vou atribuir significados pessoais.
Vou fechar os olhos e ir mais rápido.
Ir para além do prático.
Vou seguir-te pelas entrelinhas e afastar-me pelas sombras.

Vou querer.
Vou querer aquilo que é eu.
Vou lutar pelo que tenho direito.
Vou levantar-me e dizer que quero.
Vou mais tarde parar,
Para me sossegar.
E querer mais um dia estar.

Vou-me lembrar.
Vou-me lembrar porque posso.
Vai-me ocorrer o que pode.
Vai-me surpreender por aparecer ali,
Num daqueles longe mais perto de ti dias
E tu? ias?

Não em mim,
Mas em ti,
Com espaço e lugar definido,
Com o sorriso de milhões,
Numa luta diária do sempre,
A mim convence-me :p

Thursday, March 08, 2007

Crédito habitação: decreto-lei sobre amortizações está publicado

From Diário Digital:

"A amortização – parcial ou antecipada de empréstimos à habitação – vai passar a poder fazer-se, a partir de 7 de Abril, com base numa comissão máxima fixada por lei e sem quaisquer outros encargos, refere o Diário Económico.

O decreto-lei sobre a matéria foi publicado na quarta-feira, estabelecendo a comissão máxima a cobrar pelos bancos: 0,5% do capital a amortizar nos contratos de taxa variável e 2% nos de taxa fixa.

O diploma proíbe ainda os bancos de cobrar «qualquer encargo ou despesa adicional pela realização das operações de reembolso antecipado parcial ou total do contrato de crédito ou de transferência do crédito para outra instituição».

Esta regra é introduzida depois da Autoridade da Concorrência alertar que «a comissão de amortização antecipada não é o único custo associado à transferência do crédito à habitação» e que «a mera introdução de um preço máximo pode ser inconsequente», se os bancos a compensarem «com o aumento das restantes comissões ou com a criação de comissões adicionais para o cliente»."

Devagarinho, devagarinho mas sempre a avançar.

Wednesday, March 07, 2007

numa curva ao pé de ti

Dia normal. Trabalho q.b., cabeça mais ou menos para o dorida.
Praceta. E o que é aquilo? Oh meu deus! Um lugar! À porta! Quais problemas quais carapuças. Naquele instante, ALEGRIA! wélélé :)

O lugar tem uns pinos manhosos, mas dá para pôr. Just in case, vou sair só para ver, nem tou com o meu carro nem nada, por isso...

Tasse bem, estou longe deles. Qualquer coisa passou pela parte frontal da imaginação e ficou um vazio na distância aos pinos. Mas não faz mal! Um lugar à porta até vou sair outra vez. Mas não devia ter saído daquele vez. Mas não sabia...

A alegria ficou imóvel por um segundo imediato. A viagem visual desde o chão até à linha paralela do mesmo foi esbarrar num sentimento imediato de dizer um olá. Foi menos de um segundo instantâneo, mas naquele desfasamento temporal até houve abraços e alegria. Fiquei triste. Olhei para baixo e continuei triste. Fiquei cansado, sem vontade até.

Ela puxou de um cigarro. Agarrou-o com a força de um descanso. E, na sua baixa estatura, compôs-se na sua dignidade, estupidez e orgulho de merda e foi-se embora.

E ele impelido pelo movimento já trazido, cambaleou na ilusão de já ser assim. E hoje acho que te percebi. Ou pelo menos, consigo enquadrar-te em experiências vividas. E não deixa de ser estranho...

Thursday, March 01, 2007

Puff

Puff.

E a barreira desapareceu. Tás do outro lado, é um portal entre àrvores, preso na imaginação.
Sentes o frio, sentes o vento e sentes a vontade impelativa para saltares para dentro. É um vortex que conflui para ti. Parte de uma origem, percorre estonteantemente os eixos e tende para a aproximação de uma realidade. Um plano definido por outro plano. Infinito, convergente e limitado pelo aproximar do tempo. Medido em segundos não contáveis, perdidos em momentos inexistentes e desfocados. É uma Acção à espera de uma Reacção.

Até pode ser mediatismo, até pode ser ilusão, mas as teclas debaixos dos dedos movem-se mais do que em qualquer outra situação. E isso não deixa de ser assustadoramente real.

Puff.

Segundos depois aparece, vindo de um lugar distante mas sempre presente. Imóvel, mas não estático, permanece ao alcance de um olhar. Coincidências, probabilidades, números em cima de números é que nos é oferecido por estarmos ali ou além. É nessas alturas que, se calhar, na nossa mais do que clara limitação para percebermos o que nos rodeia, que nos cai o sonho do concreto ao colo. O tempo não para, mas faz sentido. Os segundos não contáveis que já foram referidos, continuam intransigentes na sua labuta, mas alteram a forma de se apresentarem. De um momento para o outro, passam a ter nomes, passam de um abstração limitatória de justificação temporal, para lógica física e concreta do real. Tudo faz sentido! E principalmente nessas alturas, mais do que outras tantas, apercebemo-nos da incompreensabilidade da vida que o ser Humano leva. O stress, o consumismo desmedido, a impaciência, a violência, a agressividade desnecessária. Então e um bom dia com um sorriso? Até pode vir com um café! Para mim a culpa desta merda toda, é do dinheiro. Podiamos passar todos os dias a contemplar paisagens brutais que apenas fossem da natureza. Podiamos não massacrar animais e contaminar este planeta. Podiamos apenas estar durante os dias que quissésemos. Porque alguém, não quer perder a sua margem de lucro, apenas por isso. O que vamos fazer para mudar isto? O que fazemos todos os dias. NADA!

Por estes motivos, vou ter que ir trabalhar, porque preciso daquele incremento de bits, numa qualquer base de dados de um qualquer computador, para poder sonhar com aquilo que podia ter à já tantos anos. Paz e sossego.

Era para terminar o texto aqui. Mas não consigo. Como é que nós, sendo nos momentos que passam, o mais avançando da espécie Humana, não nos conseguimos aperceber do que fazemos?
Porque temos nós que lutar por algo como a paz e sossego? Por hoje chega de perguntas. Respostas, aparecem num dia qualquer que venha sem eu me aperceber.