Wednesday, March 07, 2007

numa curva ao pé de ti

Dia normal. Trabalho q.b., cabeça mais ou menos para o dorida.
Praceta. E o que é aquilo? Oh meu deus! Um lugar! À porta! Quais problemas quais carapuças. Naquele instante, ALEGRIA! wélélé :)

O lugar tem uns pinos manhosos, mas dá para pôr. Just in case, vou sair só para ver, nem tou com o meu carro nem nada, por isso...

Tasse bem, estou longe deles. Qualquer coisa passou pela parte frontal da imaginação e ficou um vazio na distância aos pinos. Mas não faz mal! Um lugar à porta até vou sair outra vez. Mas não devia ter saído daquele vez. Mas não sabia...

A alegria ficou imóvel por um segundo imediato. A viagem visual desde o chão até à linha paralela do mesmo foi esbarrar num sentimento imediato de dizer um olá. Foi menos de um segundo instantâneo, mas naquele desfasamento temporal até houve abraços e alegria. Fiquei triste. Olhei para baixo e continuei triste. Fiquei cansado, sem vontade até.

Ela puxou de um cigarro. Agarrou-o com a força de um descanso. E, na sua baixa estatura, compôs-se na sua dignidade, estupidez e orgulho de merda e foi-se embora.

E ele impelido pelo movimento já trazido, cambaleou na ilusão de já ser assim. E hoje acho que te percebi. Ou pelo menos, consigo enquadrar-te em experiências vividas. E não deixa de ser estranho...

No comments: